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Arte Contemporânea

domingo, 31 de março de 2013

      A arte contemporânea  é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político. 
       Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento. 
     Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.        Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
     Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
      Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

Fontes:
http://www.infoescola.com/artes/arte-contemporanea/
http://www.coladaweb.com/artes/artecom.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_contemporânea
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Arte Africana

      A expressão "arte africana" pode parecer muito redutora, amalgamando, como monolítica, uma vasta produção técnica, estilística e ontológica de centenas de sociedades, reinos e culturas da África tradicional. Mas é essa mesma expressão que nos permite sempre lembrar que as artes das sociedades da África foram, antes, rotuladas no singular, depois de terem sido chamadas de "arte primitiva" ou "selvagem".

     Isso quer dizer que, ao mesmo tempo que plural, trata-se de uma arte única diante do mundo, mas que foi minimizada diante das ideologias que se vêm construindo desde o renascimento europeu, que culminaram na escravidão nas Américas e na colonização do continente africano, e que ameaçam até hoje a aceitação das diferenças individuais e coletivas e do pluralismo cultural em todo o mundo.

(fonte:Arte Africana )

Artigo: 

Por dentro e ao redor da arte africana
Marta Heloísa Leuba Salum (Lisy)
Artigo baseado no texto de apoio do Caderno de Leituras da Ação Educativa (Monitoria) da exposição “Arte da África: obras-primas do Museu Etnológico de Berlin” no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo.
Revisto e adaptado em 6 de abril de 2004 para publicação neste site.
Ao dizermos "artes da África" (no plural), em vez de "arte africana", podemos estar enfatizando: a África tem Arte. Isso de certa forma minimiza o modo como tem sido tratada a produção estética dos africanos até nossos dias: como objeto científico. Sob o lema “conhecer para melhor dominar”, dizia-se que ela servia a “rituais e sacrifícios selvagens” e que era feita apenas de “ídolos toscos e disformes” — de “fetiches”. Mas, se todas as sociedades - antigas ou atuais - têm sua arte, então por que a necessidade dessa ênfase? Antes de mais nada, é importante percebemos é que, mesmo indiscriminada nos depósitos dos museus da Europa, essa - que se convencionou um dia chamar de arte africana - nunca deixou de resplandecer sua vitalidade eloqüente. Apesar da depreciação e preconceito com que foi antes julgada, ela é, hoje, procurada pelos grandes colecionadores e apreciadores internacionais de arte. Além da produção dos artistas modernos e contemporâneos da África (aliás, muito pouco difundidos entre nós) são muitas as artes desse grande continente, entre elas, as chamadas “tradicionais”. É a essas criações, vindas de centenas de culturas que se dá o nome de “arte africana” — como se fosse uma só! Atualmente são reconhecidas suas técnicas milenares, suas formas sofisticadas e suas “mãos-de-artistas”. A recente exposição das obras-primas da África trazida ao Brasil pelo Museu Etnológico de Berlim tentou mostrar que não há máscaras sem música nem dança, e que há um design digno de nota desde tempos imemoriais na África. Pois, de fato, a arte africana é plural e multidimensional. Mas exposição nenhuma jamais poderia recuperar a força das rochas, fontes e matas que abrigavam estátuas, nem o ambiente dos palácios, templos, altares em que se situavam. Formavam conjunto com outras peças e seu entorno: eram arquiteturais e espaciais, porém muitas não podiam ser tocadas, nem ao menos vistas. E daí tirarmos: nem toda produção plástica da África era visual.

A arte africana não é primitiva nem estática. Há peças datadas desde o século V a.C. atestando uma história da arte africana, mesmo que ainda não escrita por palavras. É certo que muitos dados estão irremediavelmente perdidos: objetos foram destruídos, queimados ou fragmentados ao gosto ocidental e moral cristã; ateliês renomados foram extintos e muitas produções interrompidas durante o período colonial na África (1894-c.1960). Mesmo assim, as peças dessa arte africana remanescente “falam” de dentro de si e por si mesmas através de volumes, texturas e materiais; veiculam um discurso estruturado reservado aos anciãos, sábios e sacerdotes. Alguns artistas, como os do Reino de Benim, exerciam função de escriba, descrevendo a história do reino por meio de ícones figurativos em placas de latão que teriam recoberto as pilastras do palácio real.

O desenho de jóias e as texturas entalhadas na superfície de certos objetos da arte africana também constituem uma linguagem gráfica particular. São padrões e modelos sinalizando origem e identidade que aparecem também na arquitetura, na tecelagem ou na arte corporal. A arte africana é multivocal.

Por exemplo, o tratamento do penteado dado a estátuas e estatuetas pelos escultores revela, muitas vezes, o elaborado trançado do cabelo das pessoas, e, mesmo, a prática cultural, em algumas sociedades, da modelagem paulatina do crânio dos que tinham status (caso dos mangbetu, do ex-Congo Belga, atual República Democrática do Congo-RDC). É, para eles, ao mesmo tempo, expressão do belo. Atribuia-se significado até às matérias-primas empregadas na criação estética — elas davam “força” à obra, acrescida, por fim, quando ela ganhava um nome, uma destinação. Tornava-se, então, parte integrante da vida coletiva. Por isso, diz-se que a arte africana é uma "arte funcional".

A arte africana, porém, não é apenas “religiosa” como se diz, mas sobretudo filosófica. A evocação dos mitos nas artes da África é um tributo às origens — ao passado —, com vistas à perpetuação — no futuro — da cultura, da sociedade, do território. E, assim, essas artes “relatam” o tempo transcorrido; tocam no problema da espacialidade e da oralidade.

Muitas esculturas, como a máscara kpelié dos senufo que introduz este site, não é feita apenas para dançar, mas para celebrar mitos. A estatueta feminina que vai no alto do crânio da face esculpida de que se constitui essa máscara, parece estar gestando, prestes a dar à luz a um filho. O interessante é que, em muitos exemplares similares, essa forma superior da máscara kpeliénão é o de uma mulher, mas de um pássaro associado à origem dessa cultura. Ela, assim como outras criações estéticas da África, constela aspectos da existência e do cosmo, ou seja, tudo o que envolve a humanidade — o Homem em sua interioridade sensorial e na sua relação com o mundo ao redor. E nisso, vemos também que a arte africana é dual.

Algumas peças da arte africana, como as impressionantes estátuas “de pregos” dos bakongo, ou as dos basonge (ou ba-songye (ambas sociedades da R.D.Congo), são, na verdade, um conglomerado composto por uma figura humana de madeira e uma parafernália de outros materiais vegetais, minerais e animais. É uma clara alusão à consciência do Homem sobre a magnitude da Natureza e de sua relação intrínseca com ela.

Podemos dizer que vem desse diálogo entre continente-conteúdo, matéria-pensamento, espaço-energia - diálogo que caracteriza a arte na África - o sopro que renova a Arte Mundial.

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Arte Brasileira

      A arte brasileira surge da mistura de outros estilos e se inicia desde o período da Pré-História há mais de 5 mil anos, até a arte primitiva. Ela também foi influenciada pelo estilo artístico de outras sociedades.
   Dentre elas, temos a arte da Pré-História brasileira, com vários sítios arqueológicos espalhados pelo território e tombados pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Outra a ser citada é a arte indígena, na época do descobrimento do Brasil, quando no início, havia cerca de 5 milhões de índios. Atualmente, esse número foi reduzido, assim como parte de sua cultura. Para saber mais, acesse o site indios-brasileiros.info .

Outra arte brasileira a ser citada é a do Período Colonial. O Brasil transformou-se em colônia de Portugal, depois da chegada de Cabral e eram feitas construções simples, como as feitorias, várias vilas, engenhos de açúcar como representação da arte. Após a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, foi necessária a construção de casas para os colonizadores.

Na invasão dos holandeses que ficaram no nordeste do Brasil por quase 25 anos, no início de 1624, se instalou uma cultura vinda dos povos holandeses. Apesar dos portugueses terem defendido o Brasil de invasores, estes ainda conseguiram instalar-se. Artistas e cientistas vieram para o Recife, trazendo a cultura holandesa. Outro estilo surgido foi o Barroco , ligado ao catolicismo. A influência da Missão Artística Francesa, no início do século XIX, quando a família real veio ao Brasil foi intensa. A população começou a imitar a cultura europeia. Eram pintados retratos da família real e algumas imagens dos índios brasileiros. 
 
A Pintura Acadêmica, também no século XIX, na arte brasileira, retrata a riqueza clássica, sendo que era refletido um padrão de beleza ideal (padrões propostos pela Academia de Belas Artes). Já no início do século XX, presenciamos o Modernismo Brasileiro, marcado inicialmente pela Semana de Arte Moderna . E, antes disso, o Expressionismo já começa a chegar ao Brasil e fazer história com Lasar Segall (1891-1957) que contribui para o Modernismo. Após a Semana de Arte Moderna, vários artistas começaram a desenvolver um estilo próprio de pintura, sendo ela mais valorizada no país.
 
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Arte de Vanguarda

Vanguarda (Arte)


     O termo vanguarda significa, no seu sentido literal, a "primeira linha de um exército, em ordem de batalha", a "guarda avançada que abre a marcha", "o corpo militar que vai à frente". Na arte, passou a referir-se aos artistas que se colocam culturalmente à frente do seu tempo, abrindo o caminho a novas ideias, a novas mentalidades, a novas culturas. A arte de vanguarda procura romper com toda a conceção artística e cultural até então vigente. Apresenta-se como uma revolução cultural que busca novas estruturas, estéticas e pensamentos.
 

     No meio de diversas tensões sociais, políticas e mentais, a arte e a literatura tentam a ruptura com o passado e buscam o futuro de promessas. Procurando separar-se da burguesia e do seu materialismo, por meio de uma arte refinada e estetizante, surge o Modernismo, que se expande entre 1880-1914. Daí, considerar-se, também, como Vanguarda ou Vanguardismo o movimento do Modernismo que representa a inquietude de uma época. Este apresenta-se como corrente artística que procura a novidade contra o gosto estabelecido, abrangendo ou recobrindo todos os ismos: futurismo, cubismo, impressionismo, dadaísmo, expressionismo, intersecionismo, paulismo, sensacionismo...
      São marcas do Modernismo: a liberdade criadora; o sentido aristocrático da arte, contra a vulgaridade; a perfeição formal; o cosmopolitismo; a correspondência entre as várias artes - literatura, pintura, escultura, música -; o gosto pelo exótico, pelo clássico e pelo pitoresco; o impressionismo descritivo; a renovação vocabular e dos recursos expressivos; a simplificação da sintaxe; o aproveitamento das imagens visuais e dos vocábulos musicais; a versificação irregular e o verso livre; a liberdade estrófica.
      Cada uma das correntes de vanguarda assumiu um carácter específico, mas tinham sempre de comum o sentimento de romper com o passado, muitas vezes exprimindo a subjetividade e o irracionalismo humano, na ânsia de encontrar novas formas de expressão capazes de traduzir uma nova realidade para a sua contemporaneidade.
 
     Na arte, estes movimentos de vanguarda celebrizaram-se com pintores como Matisse, Rouault, Chagall, Picasso, Braque, Kandinsky, Klee, Max Ernst, Mondrian, Miró, Dali; com músicos como Schönberg, Bela Bartok ou Stravinsky. Na literatura, merecem referência Henri James, Virginia Woolf, Joyce, Kafka, Hermann Hesse, John Dos Passos, E.E.Cummings, Jorge Luis Borges e poetas como Apollinaire, Mallarmé, Marinetti, Max Jacob, Ezra Pound, Valery, T. S. Eliot, André Breton, Maïakovski, Gertrude Stein, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, entre outros.


Fonte: vanguarda (arte). In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-03-31].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$vanguarda-(arte)>.
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Arte Oriental

*A Pintura Chinesa:
         Para um ocidental a aproximação à pintura chinesa se efetua através de um caminho cheio de dificuldades.
     Não só se encontra confrontado com umas técnicas, suportes e formatos que lhe resultam caros, mas também com um conceito do espaço diferente ao seu e sobretudo com um sentimento de natureza e da vida absolutamente estranhos a sua própria estrutura mental. No Ocidente, escritura e imagem estão radicalmente dissociadas, o conceito de pintura se baseia sobre o do quadro enquanto que uma “janela aberta para o mundo” (e portanto com um “marco” que limita o campo de visão) e a imagem do pintor è a de um “profissional” que até o nosso século, quando abriu uma passagem as concepções abstratas, produzindo-se uma liberação e uma diversificação nas atitudes – buscava a procura de um prazer estético ao mesmo tempo que imitava com a maior fidelidade possível as aparências da realidade visual em suas proporções dos elementos da natureza ou em suas ilustrações do dogma ou da história. Dentro desta linha de simplificações podemos acrescentar que seu conceito de espaço é fundamentalmente unitário e imóvel, baseado nas leis da perspectiva central (e por conseguinte com todas as linhas da representação convergindo num único ponto de fuga) e que sua noção da forma é essencialmente plástica, tridimensional, procurando sempre representar o volume mediante o moldado e uma correta aplicação das luzes e das sombras. Pois bem: todas estas noções se encontram negadas total ou parcialmente na pintura chinesa. Generalizando, como fizemos anteriormente, podemos dizer que a pintura chinesa, realizada usualmente sobre papel ou sobre seda formando rolos horizontais (cheu) ou verticais (shu-kiüen), não parte da existência do marco, negando-se assim a circunscrever o espaço tal como se faz na pintura ocidental e avaliando os vazios de uma forma desconhecida nesta pintura. Por outra parte, não pressupõe um ponto de vista único e um espectador imóvel: ao contrário, ao abrirmos o rolo assistimos a uma sucessão de cenas com diferentes pontos de fuga e o espectador se vê convidado a percorrer a paisagem entrando por seus vales, cruzando as pontes que atravessam os rios, parando diante de arvores agitadas pelo vento ou escalando os cumes das montanhas.
     
     Alguns autores compararam esta visão espacial à sensação que se experimenta diante de uma sucessão fílmica de imagens; outros, à de uma paisagem vista através da janela de um trem. As comparações são forçosamente imprecisas e com toda certeza impróprias, mas o certo é que na pintura chinesa se configura um universo e um sentido do espaço essencialmente dinâmicos e que o espectador é impelido para o interior da paisagem. Embora se utilize mais de um método de perspectiva, a visão chinesa do espaço é geralmente panorâmica. Ao contrário do que sucede na pintura ocidental, se pressupõe que a linha do horizonte para onde convergem todos os pontos de fuga não está situada na frente mas atrás do espectador e isso tem como conseqüência que ao serem projetados sobre a superfície pictórica discordam com a distância. Por outra parte, e acostumados por seus hábitos de leitura, percorrem a imagem da direita para a esquerda e de cima para baixo, o pintor chinês tende a enfocar a paisagem do mesmo modo: como o vôo de um pássaro e seguindo uma linha diagonal que vai desde o ângulo superior direito ao inferior esquerdo. O resultado de tudo isso é a consecução de umas amplitudes espaciais desconhecidas na arte ocidental. A natureza, limitada, cobra dimensões quase cósmicas e, ao se sentir imerso nelas, o homem cobra consciência de sua própria infância.


O conceito da forma também é diferente na pintura chinesa. Esta pintura não procura realçar a plasticidade das formas acentuando, através de sombras, seu volume. Ao contrário, se centra em extrair, através da linha, seus ritmos essenciais e característicos e rejeita portanto se utilizar das sombras que não constituem nada mais que um elemento acidental que pode contribuir para velar a verdadeira essência das coisas. Com isso nos enfrentamos às noções diferentes de “realismo” que utilizam a pintura ocidental e a chinesa. Para a primeira, o conceito de realismo se baseia na transcrição fiel da realidade visual e na representação do concreto e portanto do acidental. Para esta última, uma visão semelhante do fato pictórico não tem sentido, salvo talvez no campo do retrato. Os pintores chineses estudam minuciosa e amorosamente as árvores, flores ou os pássaros e se esforçam em captar sua individualidade; mas o que lhes interessa é registrarem o seu ser íntimo e não sua superfície e muito menos qualquer aspecto acidental, pois sua visão da pintura não se detem na representação do concreto. Ao contrário, o trabalho pictórico é um meio de entrar em contato com a harmonia cósmica, um exercício destinado a descobrir os ritmos vitais da natureza ou a expressar sentimentos e idéias universais que se revelam através do artista e de sua comunhão com a natureza. Desse modo, podemos considerar que toda a pintura chinesa tem um caráter simbólico dado que a representação das montanhas, árvores ou rios é utilizada apenas como veículo de expressão para sentimentos ou noções abstratas. Por outra parte, ao ser entendido assim, o exercício da pintura, se converte numa das mais altas atividades humanas e ao mesmo tempo num meio de aperfeiçoamento pessoal, adquirindo uma natureza quase religiosa. Antes de começar a pintar, os preceptores afirmarão, o artista deverá ter alcançado um estado determinado de pureza e equilíbrio que lhe permita se inserir nas forças do universo; do mesmo modo, a contemplação exige um estado de ânimo propício.

fonte:http://www.portalartes.com.br/pintura-oriental/182-a-pintura-chinesa.html

 
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Indústria Cultural

     A indústria Cultural teve como principal movimento artístico a POP-ART, esse movimento iniciou-se na década de 1950 (Inglaterra e EUA principalmente) e caracterizou-se por utilizar objetos, elementos, figuras e utensílios de estética popular (no sentido de cultura de massa), ou seja, usavam coisas que são feitas paras as pessoas em geral, para toda população e também imagens de celebridades, criticando sua divulgação.
     Com isso, queriam mostrar que essas pessoas apareciam na televisão, na rádio e nas propagandas espalhadas pela cidade como se fossem produtos.
     Faziam uma crítica direta e irônica da sociedade consumista que se formava naquela época, especialmente com a popularização da TV e com a produção em série nas fábricas, em larga escala e de forma igual, padronizada. O movimento quis chamar a atenção do público para essa "comercialização" da imagem e sua artificialidade e também para a massificação da arte, que é apropriada pela indústria, responsável pela padronização dos gostos, opiniões e valores da sociedade.
     Lembre-se: Massificar é uniformizar, não variar, dar apenas uma forma. Isso faz com que as pessoas esqueçam de suas tradições, mudem os gostos e os hábitos das comunidades. A Indústria Cultural influencia no padrão de beleza e no que é aceito ou não por diferentes grupos sociais.
    
A POP ART é inspirada na cultura de massa, quanto a ARTE POPULAR é proviniente de cultura popular (cordel, cerêmicas, fandango,...). Não se trata de distinção entre arte erudita e arte popular, são apenas movimentos artísticos diferentes.

Movimento artístico: sabemos que a arte está em constante mudança; os elementos próprios da produção artística de cada época e lugar caracterizam um movimento.

(fonte: ????)
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Arte Ocidental 500 a.C. -1500 d.C.: Da Grécia Antiga ao Início do Renascimento

  Desde os tempos pré-históricos, a forma humana tem sido a inspiração de muitos artistas. Foram os gregos antigos que elevaram a escultura a um nível transcendental. As primeiras figuras de mármore da Grécia. conhecidas como cidádicas, datam de 2500-1400 a.C. Suas formas simples e abstratas são atraentes até hoje. Mas no século V a.C. a arte grega já adquiria um nova sofisticação, que iria influenciar os artistas no século XV e além.

 Clássica
       Por volta de 480 a.C., escultores gregos criaram uma nova maneira de retratar o corpo humano, mantendo-se fiéis à sua forma(naturalismo). Os escultores gregos respeitavam rígidos padrões estéticos - Suas estátuas equilibradas e bem definidas simbolizam o ideal grego de beleza e força. O estilo surge pela primeira vez no Apolo de Piombino(c.490 a.C.) e em um magestoso bronze(provavelmente Zeus) de escultor anônimo. O nu masculino foi aperfeiçoado por dois escultores, Políclito e Fídias, mas apenas toscas cópias romanas de suas obras nos chegaram. No século IN a.C., usaram-se como tema as formas mais suaves do nu feminino. Praxíteles criou o primeiro nu feminino, em tamanho natural, a Afrodite de Cnido. Seu rival, Lísipo, "modelava o bronze como se fosse cera". O estilo clássico desapareceu após a morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., quando teve início o período helenístico. Simetria Clássica: O bronze Apolo, de Piombino, mostra o equilíbrio e a beleza do ideal grego.
    Helenística e romana
       No século III a.C., os escultores do mundo helenístico copiaram sobretudo os mestres anteriores. Os romanos incorporaram os fundamentos da arte grega, mas também criaram gêneros próprios: o acurado retrato de busto, a escultura narrativa em relevo e a pintura em mosdaico. A pintura romana só é conhecida por murais do século I a.C.. Encontrados em Pompéia e Herculano, que incluem vívidos afrescos decorativos com paisagens e  falsos detalhes arquitetônicos. Arte romana: Os murais de Pompéia continham retratos.

   Bizantina e medieval
       O trabalho em mosaico romano foi mais desenvolvido no Império Bizantino, no século V d.C. A técnica trouxe cor e esplendor aos grandes edifícios religiosos. O naturalismo deu lugar a imagens simplificadas, ou "estilizadas", de ícones religiosos e complexos desenhos decorativos.  Na Europa Ocidental, as principais formas de arte que nos chegaram foram as iluminuras de livros e esculturas em relevo nas igrejas. A partir do século XI, as catedrais do norte da Europa foram adornadas com vitrais e esculturas de figuras exageradamente altas, em um novo estilo conhecido como gótico, que acentuava a espiritualidade em sua aspiração a chegar ao céu. Altura Gótica: Estátuas altas, com belo drapeado, representam A Visitação(c.1220) na Catedral de Chartres.

    Gótico Tardio
       A complexa e graciosa obra de artistas de Siena como Simone Martini, criou um novo estilo, que combinava o o detalhe do naturalismo italiano com a elegância das formas góticas do norte europeu. O estilo revelou-se popular em cortes do norte, como a do Duque de Berna, onde os irmãos Limbourg produziam pinturas em miniatura ricamente coloridas. Uma das maiores pinturas nesse estilo é Díptico de Wilton, hoje na National Gallery, em Londres - o típico anonimato de seu criador distingue ainda mais a obra da autêntica arte renascentista.  Icnografia gótica: As elegantes figuras do Diptico de Wilton representam Ricardo da Inglaterra ante a Virgem Maria.

    Renascimento
       Costuma-se se situar o início de Renascimento na Itália em fins do século XIII, com o pintor Giotto. Os artistas renasacentistas retomaram o estilo naturalista da arte clássica, no intuito de reproduzir sua grandeza e beleza. Os pintores fizeram experiências com luz e sombra para conferir profundidade realística ao seu trabalho. Foi inventado um sistema matemático para criar a ilusão de espaço tridimensional(perpectiva linear); o primeiro a usar com êxito a perspectiva foi Masaccio. Os artistas italianos da época usavam pintura de têmpera, mas o pintor flamengo van Eyck foi pioneiro no uso da tinta a óleo, captando melhor os efeitos de luz e textura. A influência clássica também foi sentida pelos escultores italianos. Em fins do século XIII, Nicola Pisano e seu filho Giovanni estudaram as esculturas greco-romanas, quando trabalhavam em construções religiosas e modelaram as imagens de santos cristãos com o naturalismo da época clássica. O Davi de Donatello(1430-1432),primeiro nu masculino desde os tempos romanos, captava um realismo e uma validade inteiramente novos. Nova profundidade: São Francisco Homenageado Por Um Homem Simples(1296-1297) mostra a capacidade de Giotto em dar tridimensionalidade às formas.

    Artistas de A. a C.
        As grandes figuras da arte ocidental são aclamadas por sua visão, talento, inovação, e pela influência que exerceram sobre outros artistas.
       Gianforenzo Bernini(1598-1680) - Italiano. Uma série de estátuas em tamanho natural(1618-25) assegurou a Bernini a reputação de principal artista barroco italiano. Em 1623, ele se tornou arquiteto da Basílica de São Pedro em Roma. Escultura: O Êxtase de Santa Teresa.
       Josef Beuys(1921-1986) - Alemão. Beuys tornou-se grande influência na arte conceitual da década de 1960 por sua oposição ao formalismo e ao profissionalismo. Sua obra abrangia desde a montagem de detritos a obras de performance. Performance: Como Explicar Quadros a Uma Lebre Morta
       Sandro Boticelli(1445-1510) - Italiano. Boticelli pintou o primeiro feminino em 1.000 anos. Em 1841-1842, trabalhou no teto da Capela Sixtina. Suas pinturas de cenas religiosas e mitológicas influenciaram estilos posteriores, como o pré-rafaelita e o art nouveau. Primavera: Nascimento de Venus
       Fernando Botero(1932-) - Colombiano. Sua obra utiliza com habilidade e humor a ingenuidade primitiva em quadros e esculturas de figuras anatomicamente grotescas, inspiradas nos mestres do Renascimento. A Família.
       Constantim Brancusi(1876-1957) - Romeno. As esculturas elegantes e geométricas de Brancusi foram criadas a partir de formas puras e simples, a maioria em mármore e bronze. Sua obra contribuiu para o desenvolvimento da escultura abstrata. O Beijo.
       George Braque(1882-1936) - Francês. As paisagens de 1908 de Braque, influenciadas por Picasso, deram origem ao termo "cubismo". Suas pinturas posteriores, menos angulosas, de naturezas mortas foram reconhecidas internacionalmente. Os Portugueses.  
       Pieter Bruegel, O Velho(1525-1569) - Flamengo. Bruegel foi um dos primeiros  pintores a focalizar paisagens e cenas de aldeia, combinando a observação rigorosa com a fantasia. Bodas Camponesas, Caçadores da Neve    
        Caravaggio(1571-1610) - Italiano. Caravaggio chocou seus contemporâneos barroco com o realismo revolucionário que imprimiu em pinturas de temas sacros. O uso de profundos contrastes de luz e sombra, criando um tom dramático, influenciou pintores de toda a Europa: muitos iam a Roma para ver sua obra. A Conversão de São Paulo
       Di Cavalcante(1897-1976) - Brasileiro. Um dos principais organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Suas pinturas tratam de temas populares em cores vivas através de uma interpretação particular do cubismo, suavizando-o com curvas barrocas. Mulata Com Gato Preto.
     Benvenuto Cellini(1500-1571). Italiano. Cellini foi um destacado escultor da tradição maneirista - estilo do Renascimento definido pela graça e sofisticação. Seus delicados bronzes e trabalhos altamente lavrados em metal simbolizavam o luxo da vida na corte italiana. Perseu.
      

Fonte: Superenciclopédia Ilustrada-Enciclopédia Seleções, traduçãos Stela Maris Gandour...et all, Rio de Janeiro, Reader's Digest, 2004, a quem agradeço pela autorização para reprodução deste texto. E-mail atendimento@seleções.com.br
(Texto retirado da página:http://textolivre.com.br/livre/28009-arte-ocidental-500ac-1500-dc-da-grecia-antiga-aaaaao-inicio-de-renascimento)
 
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Arte Popular

O que é Arte Popular?


     Obras criadas por pessoas que não frequentaram escolas de arte são geralmente consideradas arte popular.
  O Brasil possui arte e cultura populares muito diversificadas graças a sua formação multiétnica.
  Em cada região do país, podemos encontrar manifestações culturais diferentes que refletem os diversos aspectos da vida e do imaginário de seus habitantes.
  O artista popular geralmente cria suas ferramentas de trabalho e utiliza materiais menos sofisticados, encontrados na própria região onde vive. Assim, em lugares onde existe argila em abundância, é mais comum encontrar ceramistas. Em regiões com florestas, destacam-se os escultores de madeira. Onde há milharais, surgem artistas populares que trabalham com palha do milho.
  Muitas das técnicas de arte popular são passadas do pai para filho.
  O estudo, a valorização e o resgate da arte popular brasileira são necessários para o entendimento da história e da identidade de nosso povo.
(Vale a pena conferir também: http://www.ideariumperpetuo.com/mestre_vitalino.htm)

Fonte: A Arte de Fazer Arte - Fundamental II, Editora: Saraiva, 2006.
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Cia Teatro UFPR Litoral apresenta em Matinhos:

segunda-feira, 4 de março de 2013


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PROGRAMAÇÃO CULTURAL MARÇO 2013 - SESC Paranaguá

*Programação de Cultura SESC Paranaguá – MARÇO 2013
 
CINEMA
CINESESC
 
Exibição de filmes do circuito não-comercial, documentários e filmes-arte.
MOSTRA FILMES DE ÉPOCA:
A denominação 'Filme de Época' é usada para produções cinematográficas que retratam determinados períodos da história. Não necessariamente um filme será de época apenas por utilizar elementos que o caracterizem no passado, como: cenários, figurinos, maquiagem, etc.
O filme tem que se aprofundar no tema que conta, onde comportamentos e formas de agir dos personagens estão adequados às pessoas que viveram aquela fase da história.
 
Dia 2 às 17:00 no SESC Paranaguá
A viagem do Capitão Tornado
Classificação: 14 anos
(Il viaggio di Capitan Fracassa) - Dir. Ettore Scola - SINOPSE: Na França, em 1774, o último
herdeiro da família Sigognac deixa o castelo de seus ancestrais para acompanhar um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Com características da 'Commedia dell'arte', o filme é uma fantasia cheia de humor, música, romance, drama e erotismo dirigida pelo mestre italiano Ettore Scola, “A Viagem do Capitão Tornado” é uma ode à paixão pela arte.
Indicado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim em 1991.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Commedia_dell%27arte
 
Dia 9 às 17:00 no SESC Paranaguá
Ouro Negro
Classificação:12 anos
Dir. Isa Albuquerque - No início do Século XX, alguns homens contestaram os relatórios técnicos que negavam a ocorrência de petróleo no Brasil, e ousaram perfurar o solo em busca do Ouro Negro. Baseado em fatos reais.
 
Dia 16 às 17:00 no SESC Paranaguá
Villa-Lobos - Uma vida de paixão
Classificação: 14 anos
Dir. Zelito Viana - O filme relata a vida de Heitor Villa-Lobos, o mais importante compositor do Brasil e da América Latina. A história tem início com um Villa-Lobos já velho, saindo para um
concerto de gala no Teatro Municipal, onde seria homenageado. Esta foi a última vez que o maestro saiu de casa com vida. A partir dali vão surgindo as lembranças de sua vida.
 
23 às 17:00 no SESC Paranaguá
Coco Chanel & Igor Stravinsky
Classificação: 16 anos
Dir. Jan Kounen - Sinopse: Em 1913, a jovem Coco Chanel começa a se destacar no mundo da moda. Ao mesmo tempo, o compositor russo Igor Stravinsky desponta no cenário artístico ocidental. A estréia do balé "A Sagração da Primavera", em PAris, arrebata a jovem estilista enquanto causa revolta no público em geral por sua ousadia. Anos mais tarde, já célebre, Coco está em lupe pela more de seu amante, Boy Capel, quando conhece Stravinsky, recém
cehgado à Paris como exilado da nova União Soviética. A estilista oferece sua casa de campo para abrigar o músico e sua família e os dois uniciam uma relação proibida e intensa
TEATRO/ ARTES CÊNICAS
PALESTRA: TEATRO E ENSINO
Reflexões sobre as relações entre a linguagem teatral e o ambiente escolar,.
Palestrante: Fabiano Grazioli: Mestre em Letras - Estudos Literários (Leitura e Formação do Leitor) pela
Universidade de Passo Fundo, É Professor Titular da Faculdade Anglicana de Erechim e do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco.
Conteúdo programático:
Os princípios do teatro na escola. A experiência criativa. Jogo dramático, jogo teatral e teatro (aproximações e diferenças). Teatro: tema e linguagem. Educação dramática no processo de
ensino-aprendizagem. A evolução do jogo dramático: o despontar da linguagem teatral.
Data: 14/03/ 2013 – Quinta-feira
Local: Salão de Eventos – SESC Paranaguá
Horários:
15h30 - período da tarde
19h - período noturno
- Tempo de duração da palestra: 2 horas
- Será emitido Certificado de participação
Evento Gratuito
Interessados deverão encaminhar email para marcela.bettega@sescpr.com.br
Ou ligar para o SESC Paranaguá (41) 3423-3200 e deixar nome e email/ telefone para
contato.
 
OFICINA: O JOGO TEATRAL - para atores e não atores, interessados em viver
uma experiência teatral profunda.
Palestrante: Mauro Zanatta:
Ator, professor e diretor de teatro. Iniciou em 1982 com o Mímico argentino Daniel Berbèdes. Entre 1987 e 1992
residiu em Londres, cursando a The Desmond Jones School of Mime and Phisical Theatre, onde foi professor assistente. Estudou clown com o francês Philippe Hottier, ex-membro da Companhia Teatre du Soleil, e commedia dell’arte na Scuola Internacionale dell’Atore Cômico, Itália. Entre 1990 e 91 foi professor na The Arts Educational London School. Voltou ao Brasil e fundou a Escola do Ator Cômico em 1994. Atuou no espetáculo clown “Silêncio, Estamos Trabalhando” (1995), Operário Patrão (1997), o monólogo BB O Virulento (1998), a opera La Serva Padrona, de Pergolesi (2005), no monólogo A Queda, baseado em romance de Albert Camus (Melhor Ator Troféu Gralha Azul 2006), na comédia Mirandolina, de Goldoni (2006), Esperando Godot de Samuel
Becket (2008) e no monólogo Obsceno Eu Público – Indicado para Melhor Ator Prêmio Gralha Azul. Atuou nos filmes Oriundi" de Ricardo Bravo (1997), “O Brasil de Saint Hilaire” de Berenice Mendes (2003), “Heróis da Liberdade” (2007) e “Meninos de Kichute” de Lucas Amberg (2008) e “Gol a Gol” (2010) de Adriano Esturilho e Fábio Allon, “Amparo” de Ricardo Pinto e Silva (2011). Em 2012 recebeu o Prêmio RPC de Melhor Ator.
Atualmente apresenta o monólogo A Queda.
Objetivo do Workshop:
Estimular o ouvir, a percepção da presença do outro, a desconstrução da identidade controladora; dividir a responsabilidade da criação; resgatar o prazer de brincar;
estimular a coragem, o risco, a integração mente/corpo, a fluência das emoções e o contato pessoal.
Jogar e brincar são estímulos à nossa sensibilidade. Aquele que joga pelo ponto de vista do teatro, joga com alguém, sempre. Este estado de jogo estimula a percepção
de nosso olhar, pondo-nos em contato maior com aqueles que participam de nosso entorno. E olhar para o mundo, capacita-nos a olhar melhor para nós mesmos.
- Tempo de duração da oficina: 18 horas (6 encontros de 3 horas cada)
Horários:
TURMA 1: tarde - 14h às 17h - 20 VAGAS
TURMA2: noite - 18h30 às 21h30 - 20 VAGAS
Data: 21 e 28 de março e 04, 11, 18 e 25 de abri de 2013– Quintas-feiras.
Local: Sala de Ginástica – SESC Paranaguá
- Será emitido Certificado de participação para quem tiver mais de 75% de presença.
Pré-requisito: ser maior de 18 anos.
Evento Gratuito
VAGAS LIMITADAS
Interessados deverão vir ao SESC Paranaguá fazer a inscrição:
O Atendimento é de 2ª à 6ª feira das 8h00 às 21h00 e sábados das 9h00 às 13h00.
O SESC fica na rua Pref. Roque Vernalha, 11, no Bairro Estradinha.
Nosso telefone é: (41) 3423-3200.
Caso não tenha a carteirinha do SESC, basta trazer: CPF, RG e comprovante de residência e pagar uma taxa de R$ 3,50, a taxa é anual.
Empresários do Comércio, Comerciários e dependentes de ambos são isentos taxa de confecção de carteirinha, entrem em contato como SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) para maiores informações sobre documentação.
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LITERATURA
Encontros literários / formação continuada para mediadores de leitura.
Facilitadora: Marcela C. Bettega
Graduada em Artes Visuais/FAP-PR 2008 e Especialista em Leitura e Produção de Texto/FAE-PR 2011. Desde
2006 realiza ações voltadas à multiplicidade de Leituras com projetos subsidiados por diversas instituições, tais
como: Fundação Cultural de Curitiba, Secretaria da Diversidade Cultural – Ministério da Cultura, Fundação
Nacional das Artes, entre outras. Atualmente é técnica de atividades na área de Cultura do SESC Paranaguá e
professora de Arte na rede Estadual.
Encontros que visam para o desenvolvimento de agentes /multiplicadores de leitura. O trabalho será voltado para a sensibilização do “sujeito-mediador”, para que ele
se reconheça como leitor e a partir de suas próprias leituras possa propor novas ações. Os encontros serão destinados à leitura de fruição de textos literários diversos, bem como ao estudo e discussão de textos sobre a Leitura, o Livro e a Formação de Leitores.
Encontros são quinzenais, na Biblioteca do SESC Paranaguá, às terças-feiras das
19h00 às 21h00.
O projeto é anual e a participação em mais de 75% dos encontros dará direito à Certificação.
À partir de 12 de março de 2013.
(Houve alteração de data em relação ao divulgado na agenda do SESC)
Evento gratuito.
 
ARTES VISUAIS
Mostra Coletiva “Cerâmica em várias formas” – Retrospectiva
Exposição de parte da produção dos participantes de Oficina homônima realizada durante 5 anos no SESC Paranaguá. O evento faz parte das comemorações do Dia do Caiçara.
De Março à Junho de 2013 no MAE – Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR.
Endereço: Rua XV de Novembro, 575 – CENTRO HISTÓRICO DE PARANAGUÁ.
Horário para visitação:
terça à sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às
18h.
 

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